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A Solar – Galeria de Arte Cinemática, em parceria com o Circular – Festival de Artes Performativas, promove a exposição Sob o Signo do Pneu, com obras inéditas do performer, artista visual e ator Gustavo Sumpta, e um programa de atividades paralelas e performances.
O trabalho de Gustavo Sumpta assume várias formas plásticas, da escultura à instalação, passando pelas ações performativas e videográficas. A exposição apresentada na Solar – de 17 de setembro a 5 de novembro de 2022 – é construída a partir de várias peças, algumas de grandes dimensões, que estruturam o espaço físico e emocional da galeria.
O ponto comum das obras apresentadas está na forma como Gustavo Sumpta une dois tópicos: o ar, presente nos pneus e câmaras de ar, e o chão, no qual assentam estes elementos, permitindo, pela sua circularidade, o movimento. A temática de Gustavo Sumpta está associada à perda e à resistência, à falha e à sua exatidão, à antevisão e ao seu caráter decetivo.
É esta a razão – recorrendo às palavras de Delfim Sardo, professor, ensaísta e autor do texto curatorial – a que se deve o nome da exposição: Sob o Signo do Pneu, do pneuma, do enorme peso assente sobre ar...
Promovida pela Curtas Metragens CRL, cooperativa de produção cultural que organiza o Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema, a exposição é co-produzida em parceria com o Circular – Festival de Artes Performativas, com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde e da Direção-Geral das Artes.
<< A ideia de esticar uma corda até a sua tensão poder ser excessiva e romper é indissociável da sua consequência: no ricochete das suas metades há um silvo que faz antever uma chicotada, um impacto que produz um dano e uma consequência física num qualquer alvo.
O mesmo pode ser dito de qualquer dispositivo de equilíbrio incerto, como uma balança, ou um balancé: todo o movimento num determinado sentido implica, necessariamente, um movimento contrário e assim sucessivamente até à dissipação da energia do movimento original. [...]Em todos estes movimentos, no fluxo das suas causas e consequências, existe uma correlação de forças, de tensões e de refluxos orientados pela verticalidade da força da gravidade, pela atração pelo solo. Esta tensão em direção ao chão, que desgasta toda a movimentação horizontal, é, pelo menos para os humanos, o sinal da inevitabilidade do fim, o anúncio ou a permanente lembrança de que tudo é atraído para baixo e de que a finitude é o destino do movimento. Esta é a matéria-prima de Gustavo Sumpta nas várias formas plásticas que desenvolve, desde a escultura, a instalação e as diversas ações que tem vindo a realizar. >>
— Delfim Sardo
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· Abertura
17.09.2022 · 16:00
· Horário regular
Seg—Sáb
14:00—18:30
· Visita Guiada
18.09.2022 · 17:45
inscrição / registration: solar@curtas.pt·
· Performances
Herdeiro Universal · 17.09.2022 · 17:00
Pó de Lâmpada · 24.09.2022 · 18:00
Amigo do meu amigo não é meu amigo · 5.11.2022 · 17:00
[entrada livre]
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Gustavo Sumpta (Luanda, 1970) é performer, artista visual e ator de cinema. Enquanto intérprete e autor, trabalhou com o coreógrafo João Fiadeiro de 2002 a 2008, participando nas peças Existência, Para onde vai a luz quando se apaga e Case Study.Como artista visual, autor e interprete, destacam-se as recentes performances Herdeiro Universal (DAMAS, Lisboa, 2022), Denominação de Origem Controlada (Festival BOCA, Centro Cultural de Belém, Lisboa, 2022), Luto (Galeria da Casa A. Molder, Lisboa, 2020), Sempre-em-Pé (Festival Temps D’Images, Centro Cultural das Carpintarias de São Lázaro, Lisboa, 2020), O Melhor Mundo Possível e Primeira lição de Voo (Jardins de Verão, ZDB / Fundação Gulbenkian, Lisboa, 2022), Levantar o Mundo (Festival Cumplicidades, Culturgest, Lisboa; Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2020; Anozero, Coimbra, 2017), Pó de Lâmpada (Pó de Lâmpada Festival Turbine Hall, Suíça, 2015), entre muitas outras. No cinema, trabalhou com Ben Rivers e Gabriel Abrantes, João Botelho, João Nuno Pinto, Manuel Mozos, Luís Costa, Luís Galvão Teles, Pedro Magano, Pedro Costa, Tiago Guedes, Vasco Saltão, José Nascimento, Carlos Conceição, Rodrigo Areias, Paulo Abreu e Eduardo Brito, entre outros.
A Solar - Galeria de Arte Cinemática é parte integrante da RPAC - Rede Portuguesa de Arte Contemporânea
Rua do Lidador, 139
4480-791 Vila do Conde
Rua do Lidador, 139
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Segunda-feira — Sábado
14:00 – 18:00
Encerra aos domingos e feriados
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14:00 – 18:00
Encerra aos domingos e feriados
Galeria: solar@curtas.pt
S. Educativo: s.educativo@curtas.pt
Imprensa: press@curtas.pt
Escritório: 252 646 516
Loja das Curtas: 252 138 191
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