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'Há, de facto, um fim?', de Isadora Neves Marques, em dezembro na Solar
A Solar apresenta 'Há, de facto, um fim?', de Isadora Neves Marques, uma exposição que, numa linguagem própria de (auto)ficção especulativa, apela à reflexão e de matérias prementes do pensamento contemporâneo.
Entre a escrita, o cinema e a prática artística, Isadora Neves Marques pensa criticamente matérias prementes do pensamento contemporâneo numa linguagem própria de (auto)ficção. A artista traça a sua malha de trabalhos ao articular questões de identidade de género, sexualidade e reprodução, com reflexões em torno da fluidez e maleabilidade do corpo, humano e não-humano, enquanto explora potencialidades e desassossegos da biotecnologia e partilha inquietudes que radicam da, cada vez mais acentuada, crise ecológica.
A exposição Há, de facto, um fim?, de Isadora Neves Marques, trabalha uma ficção científica especulativa cuja verosimilhança das hipóteses e concretude dos cenários urgentes que trata nos empurra para o real. Sublinhadas de tons políticos e exercícios sociológicos, as suas obras colocam em palco pontos cegos que a realidade falha em iluminar.
A exposição é organizada pela Curtas Metragens CRL, no âmbito da programação da Solar — Galeria de Arte Cinemática, com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde e da Direção-Geral das Artes.
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Há, de facto, um fim?, Isadora Neves Marques
Solar, Galeria de Arte Cinemática
02.12.2023 — 03.02.2024
segunda a sábado, 14:00–18:00
Vila do Conde
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Isadora Neves Marques (1984, Lisboa) é realizadora, artista visual e escritora. Realizou as curtas-metragens de ficção 'Tornar-se um Homem na Idade Média', que recebeu o Ammodo Tiger Short Award na sua estreia no IFFR - International Film Festival Rotterdam em 2022; 'The Bite' que estreou no TIFF – Wavelengths e NYFF – Projections em 2019 e foi premiado no Go Short Nijmegen, Short Waves, Sicilia Queer Film Festival, MixBrasil e MIEFF; e 'Exterminator Seed' que estreou no IndieLisboa em 2017. Dirigiu também a curta-metragem documental 'A Arte Que Faz Mal à Vista' (2018). Foi a Representação Oficial Portuguesa – Pavilhão de Portugal na Bienal de Veneza em 2022 e recebeu um Prémio Especial do Pinchuk Future Generation Art e o Present Future Art Prize pela sua carreira artística. Os seus filmes e obras de arte foram exibidos em instituições de arte como Castello di Rivoli (Turim), High Line (Nova Iorque), Pérez Art Museum of Miami (Miami), CA2M e Museu Reina Sofia (Madrid), CaixaForum (Barcelona), Tate Modern, Serpentine Galleries e Gasworks (Londres), HOME (Manchester), Palais de Tokyo (Paris), Times Museum (Cantão), Inside Out Art Museum (Pequim) e Museu Coleção Berardo (Lisboa), bem como como em bienais como a Bienal de Liverpool e a Bienal de Gwangju, entre muitas outras. Junto com Catarina de Sousa fundou a produtora de cinema Foi Bonita a Festa em 2021. Editou os livros 'YWY, Searching for a Character Between Future Worlds: Gender, Ecology, Science Fiction' (Sternberg Press; 2022) e 'The Forest and The School' (Archive Books), possuindo diversos ensaios sobre arte, cinema regularmente publicados no e-flux journal e incluidos em livros por MIT Press, Sternberg Press e Verso, entre outros. Em 2020 co-fundou com Alice dos Reis a editora de poesia Livros do Pântano. Até 2022 trabalhou sob o nome de Pedro Neves Marques.
A Solar - Galeria de Arte Cinemática é parte integrante da RPAC - Rede Portuguesa de Arte Contemporânea
Rua do Lidador, 139
4480-791 Vila do Conde
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Segunda-feira — Sábado
14:00 – 18:00
Encerra aos domingos e feriados
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14:00 – 18:00
Encerra aos domingos e feriados
Galeria: solar@curtas.pt
S. Educativo: s.educativo@curtas.pt
Imprensa: press@curtas.pt
Escritório: 252 646 516
Loja das Curtas: 252 138 191
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