Vídeo HD, 7’30’’, loop, s/som, 2013
P/p justapõe uma pulseira colonial produzida em Inglaterra— que terá sido uma das formas usadas historicamente como pagamento pela compra de escravos em África—com várias correntes diferentes, entre as quais algumas joias e outras de uso utilitário.
Nos seus escritos sobre moda, o arquiteto brasileiro Flávio de Carvalho identificou a sublimação das correntes dos escravos nos elos minúsculos das joias. Mantendo a forma da sua herança colonial, as pulseiras abertas ("escravas” “sclavas" em português e espanhol) são comumente encontradas por toda a Península Ibérica.
Mariana Silva (1983, Lisboa) é Licenciada pela Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa.
Das suas exposições a solo destacam-se, entre outras: Audience Response Systems, 2014 (Parkour, Lisboa); Environments, 2013 (e- ux, Nova Iorque), com Pedro Neves Marques; A Organização das Formas, 2011 (Kunsthalle Lissabon, Lisboa).
Participou nas seguintes exposições colectivas: Gwangju Biennial, 2016 (Gwangju, Coreia); Hyperconnected, 2016 (V Moscow International Biennial for Young Art at MMOMA, Moscovo); Prémio EDP Novos Artistas (2015; Fundação EDP, Lisboa); Europe, Europe, (2014; Astrup Fearnley Museum, Oslo); Indie Film Festival: Moving Image, (2012; Cinemateca de Lisboa).
Mariana Silva foi vencedora do prémio EDP Novos Artistas 2015 (Lisboa) e BES Revelação 2008 (Porto). Esteve em residência na Triangle (2016), Nova Iorque; Gasworks, Londres (2016); e ISCP, Nova Iorque (2009).