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10.04.2024

Conversas de Abril no mês de maio

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Conversas de Abril no mês de maio
Celebrações do 1.º de Maio de 1975 © Arquivo Câmara Municipal de Vila do Conde

No contexto das celebrações deste meio século de democracia em Portugal, a Solar — Galeria de Arte Cinemática propõe um conjunto de iniciativas temáticas. Surgem assim as Conversas de Abril, que ocuparão no mês de maio, o espaço da Loja das Curtas.

No dia 4 de maio, às 16:00, a Loja das Curtas acolhe a primeira sessão deste ciclo de conversas, tendo o seu ponto de partida na apresentação do livro O Guardião da Constituição, uma edição do Tribunal Constitucional com texto de Isabel Minhós Martins (Planeta Tangerina) e ilustrações e de Yara Kono (Planeta Tangerina). Cinquenta anos depois da Revolução dos Cravos e quarenta e sete anos depois da Constituição da República Portuguesa ter entrado em vigor, o país atravessa uma nova etapa da sua história. A atual geração depara-se com um clima de incertezas, acompanhado pelo crescimento global de tendências ideológicas plenamente antidemocráticas. Se às gerações anteriores ainda lhes restam as suas memórias vívidas do Fascismo, e no calor da revolução, já à geração atual esse contraponto articula-se apenas no plano simbólico. Como conseguimos zelar pelas conquistas da Revolução de Abril num tempo em que os seus guardiões já nasceram num estado de plena democracia? Isabel Minhós Martins e Joana Riquito (do Gabinete de Relações Externas do Tribunal Constitucional e uma das revisoras de conteúdos desta edição) juntam-se para conversar sobre esta árdua tarefa que é ser guardião da Constituição da República Portuguesa de 1976 neste novo tempo, pontuado por tentativas revisionistas contra as conquistas trazidas pela Revolução dos Cravos nas nossas vidas. 

Na tarde de 11 de maio, pelas 17:00, Margarida Ribeiro, Mafalda Martins, Tânia Dinis e Mariana Sardon, tendo como convidadas as professoras Guilhermina Costa e Isabel Barca, apresentam o projeto SEMPRE, histórias de liberdade, a partir de uma conversa em torno do tema Repensar a História. SEMPRE, histórias de liberdade é um projeto artístico multidisciplinar evocativo dos tempos de abril, a partir da exploração dos arquivos e coleções pessoais recolhidos junto daqueles que viveram o período da revolução em Vila do Conde. Materializa-se numa interpretação multidisciplinar, na forma de uma manifestação, a 1 de maio, pelas 21:30, no Mercado Municipal de Vila do Conde, com uma extensão, a 19 de outubro, numa exposição, numa publicação e numa cassete.


A 18 de maio, pelas 16:30, a artista Tânia Dinis apresenta o seu projeto Álbuns de Guerra, numa conversa aberta sobre o tema. Esta criação artística sobre a Guerra Colonial, nasceu a partir das imagens e memórias partilhadas pelas mulheres da zona do Vale do Ave que, ao longo dos 24 meses de serviço militar e dos então namorados, noivos ou maridos, materializaram a sua relação amorosa trocando fotografias, aerogramas e cartas. Este projeto interpretativo das artistas Tânia Dinis e Catarina Laranjeiro, coproduzido pelo Teatro Oficina e Associação Cultural Tenda de Saias, esteve em circulação por diferentes regiões do país, como na Casa da Memória (Guimarães), no Congresso Internacional de Fotografia e História (Funchal) e no TAGV - Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra).


Já no dia 25 de maio, às 16:00, terá lugar a última tertúlia de abril, com o título A Greve na Pesca do Bacalhau. Uma conversa que contará com a moderação de Abel Coentrão (jornalista e diretor da associação cultural Bind’ó Peixe) e a participação de três convidados muito especiais: Celestino São Roque (ex-pescador do navio São Jorge), António de Sousa Oliveira (ex-pescador do navio Neptuno) e Carlos Marques Fernandes (ex-radiotelegrafista do navio São Gonçalinho). A sua presença nesta conversa será fundamental para se reavivar as recordações do seu tempo na pesca do bacalhau e, principalmente, da primavera de 1974, em que viveram a Revolução dos Cravos a milhares de quilómetros de Portugal. Nesse ano, uma greve das tripulações dos navios portugueses, em São João da Terra Nova, no Canadá, ditaria o fim da mítica pesca à linha com botes de um homem só.

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